"O comandante da equipe dos EUA confiou primeiramente nas informações providenciadas por seus parceiros afegãos e foi incapaz de distinguir adequadamente entre o NDS (Diretório Nacional de Segurança) e o centro de trauma da MSF", disse Campbell, explicando que as informações fornecidas pelos seus colegas do Afeganistão estavam corretas.
De acordo com o militar norte-americano, o bombardeio ao hospital era "evitável", e o incidente foi causado tanto por falha humana quanto por problemas com a aeronave.
No último 3 de outubro, um Lockheed AC-130 das Forças Armadas dos Estados Unidos bombardeou por cerca de 30 minutos um hospital da MSF na cidade afegã de Kunduz, matando pelo menos 22 pessoas, incluindo três crianças. Outras 24 permanecem desaparecidas. Acredita-se que estejam mortas sob os escombros.