EUA se basearam em informações de parceiros afegãos durante ataque a hospital da MSF

© REUTERS / StringerGuarda afegão ocupa a posição perto do portão do hospital dos Médicos Sem Fronteiras depois do ataque aéreo na cidade de Kunduz, Afeganistão
Guarda afegão ocupa a posição perto do portão do hospital dos Médicos Sem Fronteiras depois do ataque aéreo na cidade de Kunduz, Afeganistão - Sputnik Brasil
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Os militares norte-americanos se basearam em informações fornecidas pelos seus parceiros afegãos para bombardear o hospital da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Kunduz, no Afeganistão, segundo informou nesta quarta-feira o general John Campbell, representante da missão dos EUA no Afeganistão.

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"O comandante da equipe dos EUA confiou primeiramente nas informações providenciadas por seus parceiros afegãos e foi incapaz de distinguir adequadamente entre o NDS (Diretório Nacional de Segurança) e o centro de trauma da MSF", disse Campbell, explicando que as informações fornecidas pelos seus colegas do Afeganistão estavam corretas. 

De acordo com o militar norte-americano, o bombardeio ao hospital era "evitável", e o incidente foi causado tanto por falha humana quanto por problemas com a aeronave. 

No último 3 de outubro, um Lockheed AC-130 das Forças Armadas dos Estados Unidos bombardeou por cerca de 30 minutos um hospital da MSF na cidade afegã de Kunduz, matando pelo menos 22 pessoas, incluindo três crianças. Outras 24 permanecem desaparecidas. Acredita-se que estejam mortas sob os escombros. 

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