"Essa postura, que nós ouvimos, provoca uma rejeição completa. De um modo geral, a aliança cedeu à pressão, provavelmente, por parte da Turquia, e, usando de pretexto uma certa solidariedade de aliança, de fato, concedeu complacência a Ancara e a outros países-membros do bloco para a realização de quaisquer atos ilegais" – destacou Zakharova.
Zakharavoa reafirmou ainda o fato de a Força Aérea da Turquia não ter realizado quaisquer tentativas de contactar a aeronave russa antes do ataque, garantiu que a mesma não cruzou a fronteira turco e revelou que durante o ataque o F-16 da Turquia invadiu o espaço aéreo da Síria.
"De acordo com dados preciso de controle objetivo, o nosso avião não cruzou a fonteira da Turquia. O mesmo é comprovado por dados da defesa antiaérea síria. Além disso, dados de localização por radar do aeroporto Khayyam mostram que houve uma violação do espaço aéreo da Síria pelo avião agressor da Força Aérea da Turquia" – disse a porta-voz da chancelaria russa.
Na terça-feira (24) um caça russo Su-24 foi derrubado por um míssil ar-ar turco em espaço aéreo sírio. O Ministério da Defesa garantiu ter provas objetivas de que durante todo o voo o avião se manteve sempre sobre o território da Síria.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que o incidente um "golpe pelas costas", que terá consequências sérias para as relações entre Moscou e Ancara.