“A situação das crianças continua grave. Apesar da assinatura de um acordo de paz em agosto, há poucos sinais de melhoras. Graves violações dos direitos das crianças, como assassinatos, raptos e violência sexual, continuam a acontecer no país”, afirmou o representante da Unicef.
Boulierac contou que, embora sejam chamadas de crianças soldados, elas são usadas como mensageiras, especialmente em áreas de muito perigo, ou como, no caso das meninas, escravas sexuais. “A situação piorou desde o início do ano.”
O Sudão do Sul entrou em uma guerra civil em dezembro de 2013, dois anos e cinco meses após declarar independência. Divergências étnicas e políticas causaram o conflito que já registra 1,5 mil crianças mortas, entre as milhares de pessoas que perderam a vida. Mais de 2,2 milhões de sul-sudaneses foram obrigados a deixarem suas casas.