Há duas semanas, o comissário húngaro encarregado do projeto, Attila Aszodi, disse que os trabalhos de construção dos dois novos reatores VVER com capacidade para 1.200 MW começariam em 2018. A Rússia autorizou um empréstimo de 11 bilhões de dólares no ano passado para o projeto, o qual Budapeste prometeu pagar nas duas décadas seguintes à inauguração dos novos reatores, programada para 2023.
Nesta segunda-feira, Aszodi disse em uma conferência energética que nenhuma ajuda estatal seria necessária para a expansão da usina.
No último dia 19, a Comissão Europeia abriu uma investigação para analisar a legalidade do financiamento da central de Paks, a fim de determinar se o investimento da Hungria estaria de acordo com as regras da UE sobre condições de mercado e auxílios estatais.
Segundo o porta-voz do governo húngaro, Zoltan Kovacs, as questões relacionadas ao contrato firmado para a construção dos reatores foram devidamente tratadas junto à Comunidade Europeia de Energia Atômica, a Eurotom.