Segundo as informações do governo japonês, parte dos navios já partiu para o oceano Antártico dos portos Miyage e Shiogama, e o restante seguirá o primeiro grupo no dia seguinte a partir dos portos Shimonoseki e Innoshima.
Isso provocou protestos na Austrália e Nova Zelândia.
O diretor do Fundo de apoio à conservação dos cetáceos, Vyacheslav Alekseev disse à Sputnik que a comunidade internacional condena as ações dos japoneses, mas não faz nada além disso.
"Há muito tempo que as pessoas que prestam atenção a este problema protestam contra as ações do Japão em todo o mundo, mas a posição das autoridades e pescadores japoneses ainda não mudou", afirmou o especialista.
Alekseev disse que a razão principal pela qual a caça japonesa provoca indignação da comunidade internacional é que as baleias são animais inteligentes, parecidas com humanos em muitos aspectos.
As autoridades japoneses afirmam que a caça às baleias-anãs se realiza somente com objetivos de pesquisa, porém pratos de carne de baleia são habituais em restaurantes no Japão.
Alekseev afirma que estas declarações das autoridades japonesas são pretextos para realizar a baleação.
"Com certeza, uma parte dos animais é examinada, como determinam vários indicadores entre os quais são a sua nutrição, fertilidade e outros. Mas é mais provável que isso seja uma justificativa da sua atitude. Não é uma "invenção" do Japão, este pretexto de caça com objetivos científicos se usa muito frequentemente", disse o especialista.
Em março de 2014 o Tribunal Internacional da ONU proibiu o Japão de realizar baleação no Antártico. Os japoneses começaram a estudar baleias de forma visual e não realizaram baleação até o período mais favorável para fazer isso que começa em 1 de dezembro.