Os extremistas recrutaram um leque de cientistas e já foram contrabandeadas armas químicas e biológicas para a Europa. O atentado pode incluir o uso de bombas nucleares sujas e armas biológicas ou químicas, avisa o relatório.
Anualmente são registrados cerca de 150 casos de tráfico de armas nucleares e radiológicas porque o grupo terrorista continua travar uma guerra contra o Ocidente. Substâncias químicas, biológicas, radiológicas e nucleares (QBRN) têm sido carregadas sem ser detetadas para a União Europeia, nota a autor. Os relatórios mensais da inteligência do Interpol mostram vários exemplos de aquisição, contrabando ou posse de substâncias QBRN.
“O Daesh recrutou e continua recrutar centenas de militantes estrangeiros, inclusive alguns com graus em física, química e ciências de tecnologia informática que, na opinião de especialistas, têm conhecimentos para construir armas letais com o uso de matérias-primas”, diz o documento.
O relatório avisou que há riscos particulares de os terroristas poderem usar sarin, ricina ou carbúnculo.
O Daesh avisou que os atentados futuros serão mais letais e mesmo mais chocantes. Isso levou a que especialistas avisem que o grupo pode planejar usar armas internacionalmente proibidas nos seus ataques no futuro.