"Os países árabes precisam fazer mais" – disse Carter ao discursar no senado.
Carter revelou ainda que os EUA se reportaram aos seus parceiros de coalizão com o pedido de prestarem contribuições "mais sérias na luta contra o Daesh".
Nas suas palavras, ao longo da semana passada ele conversou com colegas de pasta de cerca de 30 países que fazem parte da coalizão, solicitando maiores envios de forças especiais e alocação de armas e equipamentos.
"As coisas que eu pedi aos nossos parceiros incluem forças para a realização de operações especiais, aviãção de ataque e reconhecimento, armas e munições" – disse o chefe do Pentágono.
Em 30 de setembro, Moscou lançou uma operação militar contra o Daesh e outros grupos terroristas na Síria a pedido do Presidente Bashar Assad.
Os EUA exigem a renúncia do presidente da Síria Bashar Assad e são contrários ao fornecimento de qualquer ajuda a Damasco. A Rússia, por sua vez, busca o diálogo entre as partes do conflito e exorta a coalizão a cooperar com as autoridades sírias sob a égide do Conselho de Segurança da ONU na luta contra o Daesh.
A guerra civil na Síria dura desde 2011 e já causou a morte de mais de 230 mil pessoas, segundo os dados da ONU. O governo sírio luta contra vários grupos rebeldes e organizações militares, incluindo a Frente al-Nusra e o grupo terrorista Daesh.