As sanções econômicas europeias contra a Rússia expiram em 31 de janeiro de 2016. Espera-se que a UE vá discutir a possibilidade de estendê-las ao longo da próxima semana. Depois disso, os chefes dos ministérios das Relações Exteriores do bloco aprovariam as medidas em 14 de dezembro, e a decisão formal seria feita na Cúpula da UE em Bruxelas entre 17 e 18 de dezembro.
De acordo com a RaiNews 24, a Itália não aprova o prolongamento "automático" das sanções por mais seis meses e, por isso, se dirigiu a Luxemburgo, país que atualmente detém a Presidência do bloco, para solicitar a discussão do tema sob a forma de um debate.
As relações entre a Rússia e a União Europeia ficaram mais tensas em 2014, quando Bruxelas se uniu a Washington para acusar Moscou de interferir na crise ucraniana – alegação sempre negada pelo Kremlin. Desde então, e especialmente desde a reintegração da Crimeia ao território russo – processo decidido em referendo popular, de acordo com o princípio de autodeterminação dos povos – o Ocidente impõe sanções econômicas antirrussas como medida punitiva.
Em resposta, a Rússia anunciou em agosto de 2014 um embargo de um ano à importação de produtos alimentícios originários de países europeus que haviam imposto sanções contra Moscou. A proibição também foi estendida por mais um ano.