“O país conseguiu se tornar uma potência nuclear grande, pronta a ativar as bombas atômica e de hidrogênio de fabrico próprio com a finalidade de defender solidamente a sua soberania e dignidade nacional”, cita as palavras do líder coreano Agência Central de Notícias da Coreia.
Kim Jong-un adicionou que Pyongyang está pronta para continuar desenvolvendo ativamente a sua indústria militar para que "nenhum inimigo se atreva a provocar o país".
Em 2003, Pyongyang se retirou do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), um acordo que visa impedir a propagação da fabricação de armas nucleares e possível utilização. Após a retirada de Pyongyang, o chamado Diálogo a Seis foi lançado para aliviar a ameaça representada pelo programa de armas nucleares da Coreia do Norte por meio de negociações envolvendo a Rússia, China, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.
Em 2005, a Coreia do Norte se declarou uma potência nuclear e em seguida realizou uma série de testes com armas nucleares, o que provocou preocupação na comunidade internacional. Quase quatro anos depois, Pyongyang testou armas nucleares adicionais e, sem aviso, saiu do Diálogo a Seis.
Os dados oficiais sobre o programa nuclear do país não são publicados, e só é possível saber pormenores do assunto através de observações externas e relatórios feitos pelas autoridades norte-coreanas.