Militar oposicionista denuncia 'terroristas' em negociações sobre Síria

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Em entrevista à Sputnik, um brigadeiro oposicionista declarou que os resutlados da conferência da assim chamada "oposição moderada" da Síria são inaceitáveis.

O militar do grupo oposicionista Exército Livre da Síria chamado Husam Al-Awak disse que o grupo que ele representa não reconhecerá os resultados da conferência porque a delegação síria é parcialmente composta por terroristas que atuam contra o seu país.

"O Exército Livre da Síria nunca colaborou com extremistas; e os representantes da delegação da 'oposição' em Riad foram escolhidos por uma comissão estreitamente ligada à Irmandade Muçulmana", ressaltou Al-Awak.

Irmandade Muçulmana é um grupo islâmico extremista originado no Egito. Em 2013, os "irmãos" deste grupo participaram do caós que sacudiu política e socialmente esse país.

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Mais cedo, a agência iraniana Aftab News, se referindo ao vice-chanceler do Irã, Hossein Amir Abdollahian, já divulgara informações sobre presença de terroristas na conferência. Abdolahian disse que também não aceitará os resultados da conferênciam alegando que ela contradiz os resultados da segunda conferência de Viena.

Este encontro, batizado de Viena 2, foi celebrado em 14 de novembro. Os seus participantes deliberaram que as negociações deveriam acontecer até 1 de janeiro de 2016. Seis meses é o prazo para as autoridades e a oposição sírias chegarem ao acordo sobre a formação de um governo de unidae nacional e 18 meses é o prazo para a realização das eleições conforme a nova Constituição.

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