Em artigo publicado em Le Huffington Post, ele afirmou que, ao falar sobre uma operação militar contra terroristas islâmicos na Síria, o Ocidente essencialmente repete as palavras de quatro anos atrás de Assad.
“Falar sobre uma ação militar conjunta com o Exército sírio significa se ajoelhar na frente de Damasco, no interesse de uma guerra e da paz subseqüente”, disse o autor.
Segundo Jeanclos, o trabalho em conjunto com o governo Assad seria uma decisão política sábia. A formação de uma frente unida para derrotar os jihadistas no Oriente Médio, África e mesmo na Europa é um passo essencial que o mundo deve tomar. Um caminho para a vitória sobre a consolidação do terrorismo internacional requer uma organização centralizada da segurança internacional com a participação de EUA, Rússia, China, Índia e União Europeia.
A Síria está atolada em guerra civil desde 2011, com o Exército leal a Assad luta contra várias facções da oposição e grupos militantes, incluindo a Frente al-Nusra e o Daesh (também conhecido como Estado Islâmico, grupo terrorista proibido na Rússia e em muitos outros países).