No comunicado, a chancelaria voltou a criticar as alegações de "isolamento" internacional da Rússia:
"São especialmente ridículas as afirmações sobre um suposto "isolamento" da Rússia no palco internacional. Tendo em conta que é a segunda vez em sete meses que o secretário de Estado visita o nosso país — e tal como em maio, a visita é organizada por pedido explícito da parte americana — tais viragens propagandísticos só merecem um sorriso".
Nem por isso, no entanto, os autores do comunicado deixaram de apelar à parceria construtiva. Esta, porém, "só é possível se os princípios dos direitos iguais e respeito mútuo forem respeitados".
Durante o encontro de amanhã, o ministério tentará "receber explicações do secretário de Estado" Kerry e "tentar conseguir que a Administração dos EUA revise a política cuja essência é dividir os terroristas em 'bons' e 'ruins'".
No final do comunicado, a chancelaria critica a atitude dos EUA no assunto do abate do bombardeiro russo Su-24 na fronteira entre a Síria e a Turquia. Foi a parte turca que abateu o avião, alegando violação do espaço aéreo, fato não provado.
Resumindo, o comunicado adverte: "Esperamos uma conversa profissional com o secretário de Estado dos EUA em 15 de dezembro".