No comunicado, al-Muqaddam disse que os investigadores utilizam dados fornecidos pela parte russa.
No entanto, os restos do avião, fabricado em 1997, ainda permanecem no local da queda. A comissão acaba de fazer uma filmagem deles para depois recriar os acontecimentos no formato 3D e estabelecer finalmente a causa da catástrofe.
Mais cedo nesta segunda, a comissão divulgou um relatório preliminar informando não ter achado indícios de que a queda do avião tivesse sido provocada por um atentado terrorista.
"A comissão de investigação não obteve, até agora, provas de ação externa ilegítima ou de atentado terrorista. A comissão continuará o seu trabalho", diz o relatório.
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, reagiu a esta declaração durante uma coletiva de hoje. Respondendo a uma pergunta a este respeito, ele disse o seguinte:
"Há uma coisa só, eu posso lembrar o resultado dos nossos especialistas dos serviços especiais correspondentes, que chegaram à conclusão de que foi um atentado terrorista".
O avião Airbus A321, da empresa Kogalymavia (conhecida pela marca Metrojet), que transportava 217 passageiros da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh à cidade russa de São Petersburgo, caiu no deserto da península do Sinai em 31 de outubro. Até o momento, foi o maior acidente aéreo na história da Rússia e da União Soviética.