Força Aeroespacial russa realiza 59 voos nas últimas 24 horas na Síria

© Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensAviação russa na base Hmeymim, na Síria
Aviação russa na base Hmeymim, na Síria - Sputnik Brasil
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Os aviões da Força Aeroespacial da Rússia realizaram 59 voos atingindo mais de 200 instalações em 7 províncias sírias, disse na quarta-feira (16) o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

"Durante as últimas 24 horas os aviões do grupo aéreo russo na República Árabe da Síria realizaram 59 missões contra 212 instalações em províncias de Aleppo, Idlib, Lataquia, Hama, Homs, al-Hasaka e Raqqa", disse Konashenkov aos jornalistas em Lataquia, informou a RIA Novosti.

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Em resultado dos ataques aéreos russos foram eliminados mais de 320 militantes e três dezenas de unidades de material bélico dos terroristas, inclusive tanques, disse Konashenkov.

"Somente durante as últimas 24 horas foram eliminados mais de 320 militantes e 34 veículos blindados e de transporte dos terroristas inclusive 2 tanques, um veículo de combate de infantaria e 15 veículos todo-o-terreno equipados com metralhadoras pesadas de grande calibre DShK", disse Konashenkov aos jornalistas.

Segundo Konashenkov, "os terroristas continuam sofrendo baixas e perdas de equipamento".

Konashenkov também afirmou que os aviões da Força Aeroespacial russa eliminaram uma coluna de 15 caminhões-tanque que transportavam petróleo produzido em território controlado pelos terroristas.

A aviação russa destruiu uma base do Daesh (também conhecido como "Estado Islâmico") na província de Homs e o agrupamento dos terroristas na província de Aleppo depois ter obtido dados da oposição síria, informou Konashenkov.

"<…> um bombardeiro Su-24M eliminou uma base camuflada dos terroristas do Daesh. No asilo subterrâneo os militantes criaram um posto de comando, um armazém e quartéis", continuou o militar.

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Konashenkov disse que na província de Idlib um avião de assalto Su-25 eliminou uma grande base dos terroristas do Daesh acrescentando que as instalações foram destruidas pelos ataques a bomba de alta precisão.

"Num edifício separado estava um armazém de munições e equipamentos e um posto de comando dos grupos armados", disse Konashenkov.

Segundo ele, as informações sobre o local desta instalação foram prestadas à Rússia pelos representantes da oposição síria.

Konashenkov afirmou que desde o primeiro dia da operação na Síria a Rússia não somente fala sobre os resultados mas também os mostra.

"Hoje somos o único exército do mundo que mostrou em detalhes mesmo como e com o uso de quais armas de alta precisão de aviões e navios alvejam posições dos terroristas. Ao mesmo tempo, sabemos os resultados de ataques da aviação da coalizão contra o Daesh <…> baseando em declarações de poucos representantes oficiais", afirmou o militar russo.

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Segundo Konashenkov, não há nehumas gravações e vídeos sobre os alvos contra os quais se realizam ataques de chamada alta precisão da coalização internacional liderada pelos EUA.

"Quero sublinhar que ninguém ouviu sobre visitas de jornalistas às bases da coalizão contra o Daesh. Em resultado, até canais televisivos de prestígio — estou seguro que sem o saber — com uma frequência cada vez maior apresentam imagens de ataques realizados pelos aviões russos como as das ações da coalizão contra o Daesh", disse o representante do Ministério da Defesa russo.

Konashenkov prestou atenção ao fato de que as informações sobre que aos ataques aéreos russos falta precisão são falsas.

Desde 30 de setembro após o pedido do presidente sírio Bashar Assad começou a realizar ataques aéreos localizados contra as instalações do Daesh e Frente al-Nusra (ambos os grupos terroristas são proibidos na Rússia). Durante o tempo percorrido a Força Aeroespacial russa com a participação dos navios da Frota do mar Cáspio e um submarino da Forta do mar Negro Rostov-na-Donu eliminaram algumas centenas de militantes e milhares de instalações dos terroristas.

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Ao mesmo tempo a coalizão realiza ataques contra o Daesh na Síria, sob a liderança dos EUA, que não têm autorização do governo sírio. A Rússia troca informações sobre missões com a coalizão mas a cooperação mais estreita ainda está em desenvolvimento. O Ocidente acusa a Rússia de bombardear não somente instalações dos terroristas mas também posições da chamada oposição moderada. O Ministério da Defesa russo chama estas declarações infundadas.

Após o incidente do bombardeiro russo Su-24 que foi abatido pelo caça turco F-16 na fronteira entre a Síria e a Turquia (Moscou afirma que o incidente teve lugar em território sírio e Ancara diz o contrário), a Rússia deslocou para a Síria sistemas mais novos S-400 e o cruzador Moskvá e o submarino Rostov-na-Donu atingiram o litoral da República Árabe da Síria.

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