O Ministério Público suíço teria enviado a documentação após o dia 29, quando a Justiça negou o último recurso feito pela defesa do parlamentar visando impedir o envio do material para o Brasil.
"Nenhuma outra relação bancária de Eduardo Cunha na Suíça é conhecida pelo Escritório do procurador-geral", completou a Procuradoria. As contas bancárias possuíam depósitos no valor de R$ 9,3 milhões, tendo a mulher e a filha do parlamentar como beneficiárias.
Os suíços confirmaram também que abriram "um processo criminal contra Eduardo Cunha, com base em suspeitas de lavagem de dinheiro, em sequência ampliada para corrupção passiva".
Ao comentar o motivo pelo qual optou por transferir o caso ao Brasil, o Ministério Público da Suíça informou que "Eduardo Cunha é um cidadão brasileiro, por isso ele não pode ser extraditado para a Suíça". "Por esse motivo, a Procuradoria enviou um pedido de transferência do processo contra Eduardo Cunha ao Brasil com o objetivo de assegurar que a questão seja investigada e julgada pelas autoridades judiciais brasileiras", afirmou o Ministério Público suíço.