Na opinião de Bush, o presidente russo, Vladimir Putin, aspira a desafiar os EUA de forma global. “Nós [os EUA] perdemos a nossa influência no mundo e Putin, ao contrário, reforça-a. Ele não é nosso aliado”, disse o antigo governador do estado norte-americano de Florida.
O político também chamou o líder russo de “implicante e ditador”, acrescentando que considera uma demonstração de força como a melhor medida de se opor à Rússia no palco internacional.
Em resposta às declarações de Trump, Putin, durante a sua entrevista coletiva de 17 de dezembro, disse que Trump é “um homem talentoso“ e “líder absoluto da corrida presidencial” nos EUA.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, comentou a situação: “Quanto às declarações do candidato à presidência norte-americana, a parte russa tem reiterado que não deseja que o nosso país e as relações bilaterais entre a Rússia e os EUA sejam imoladas na luta pré-eleitoral e usadas como um sacrifício ritual no decorrer de debates pré-eleitorais. Nesta situação, posso somente dizer que lamento”.
Peskov acrescentou que o presidente russo promove os interesses da Federação da Rússia em todo o mundo.
Os eleitores norte-americanos elegerão o seu próximo presidente em 8 de novembro de 2016.