Aquele quem ouse violar esta prescrição, será punido com uma multa de 20 mil dólares e cinco anos de prisão. Multa e prisão podem ir juntas ou separadamente.
Segundo declarações oficiais, a proibição se deve aos receios das autoridades locais de ver os muçulmanos fiéis desviados pelos maus hábitos.
Portanto, o sultão Bolkiah só proíbe aos muçulmanos celebrar festas alheias agora. Os cristãos e outras pessoas que confessam publicamente uma religião distinta do Islã, não são citados no decreto. Contudo, elas podem comemorar com aviso prévio às autoridades e no seio da sua casa, sem manifestá-lo publicamente.
O Ministério dos Assuntos Religiosos do Brunei enviou inspetores para assegurar-se de que não haverá enfeites de Natal nas lojas e empresas, nem representações do Papai Noel ou símbolos religiosos.
A Internet respondeu com uma campanha chamada #MyTreedom (expressão em inglês que pode ser traduzida como Meu Direito à Árvore de Natal). A campanha, realizada através da rede social Twitter, reúne os cristãos de vários países, principalmente do Oriente Médio, a publicar postagens e fotos dedicadas à celebração da festa do Natal.
#MyTreedom — #Christians in The #MiddleEast Risk Posting #Christmas Joy on #SocialMedia — Social Songbird https://t.co/DzjgyRdPhG
— Leo At SMF (@LeoAtSMF) 22 декабря 2015
A conta no Twitter do próprio projeto até convida a "enviar uma postal de Natal ao sultão do Brunei".
Send the Sultan of Brunei a Christmas card this year https://t.co/mVZVJRnLmN #MyTreedom #AusPol #Xmas pic.twitter.com/CXDDH6Xth2
— #MyTreedom (@mundayc) 22 декабря 2015