Passados 14 anos desde a intervenção no Afeganistão, liderada pelos EUA, a Força Internacional de Assistência para Segurança (ISAF na sigla em inglês) foi dissolvida em dezembro de 2014 e substituída pela missão da OTAN chamada de Apoio Resoluto. Esta missão foi lançada em 1 de janeiro de 2015 para assegurar “treinamento, aconselhamento e assistência para as forças de segurança e instituições afegãs”, de acordo com a OTAN.
No total, a missão Apoio Resoluto inclui mais de 13 mil especialistas com apoio técnico de 42 países. É liderada pelo general John F. Campbell e assegura treinamento, bem como financiamento significativo da Força de Defesa e Segurança Nacional afegã.
Todavia, em 19-20 de dezembro, o Talibã fez avanços significativos na província de Helmand. Até quarta-feira (23) o Talibã conquistou praticamente todos os distritos da província, obrigando os EUA e o Reino Unido a enviar forças adicionais para ajudar ao exército afegão e provocando criticismo de falta do apoio aéreo da OTAN.
“Os militares estão em posição e a operação continua”, disse Stanekzai durante a conferência de imprensa em Kabul, acrescentando que chegaram reforços à província para ajudar as tropas em Sangin. O chefe da polícia da província, Abdul Rahman Sarjang, disse que a situação melhorou desde o início da semana mas que as batalhas violentas continuam.
As forças governamentais queixaram-se muito de que foram deixadas sem reservas adequadas e reforços, nem apoio aéreo que protegesse as forças da OTAN quando combatiam na região.
Conselheiros militares britânicos se juntaram aos da OTAN em Helmand para ajudar as forças afegãs, com o objetivo de deter rebeldes.