Golodets fez esta declaração nesta quarta-feira (23) durante um briefing.
"Já estamos usando [a vacina]", disse Golodets, respondendo à pergunta sobre os últimos testes. Ao ser perguntada sobre os resultados preliminares dos testes em pessoas, ela disse que têm sido bem sucedidos.
O ebola, doença endêmica da África Ocidental, teve seu surto mais recente em 2014. Começou em fevereiro daquele ano, ganhando rapidamente dimensões epidêmicas. Os países mais atingidos foram a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria.
Fontes na Guiné-Bissau tinham afirmado que o país não registrou casos de epidemia no seu território.
Mais de 11 mil pessoas morreram em resultado da doença, mais de 28 mil foram infetados.
O ebola foi temido não só na África. Houve suspeitas de casos de infeção na Rússia, no Brasil e na Espanha, todos não confirmados.
A doença foi listada entre as maiores ameaças do mundo em várias listas não oficiais.
Mais cedo neste mês de dezembro, no dia 17, a fabricante russa de caminhões KAMAZ enviou um lote de veículos com apoio médico à Guiné-Conacri.
"Trata-se de 16 caminhões KAMAZ, inclusive veículos com módulos médicos a bordo, carros munidos de guindastes Palfinger, uma oficina de reparação mecânica e um caminhão-tanque para reabastecimento, além de três contêineres de medicamentos e componentes de automóvel", reza o comunicado da KAMAZ.
Os veículos fazem parte do programa de ajuda à Guiné patrocinado pelo Ministério para Situações de Emergência da Federação da Rússia.
No início de 2015, o governo da Rússia destinou 8 milhões de dólares do orçamento federal para o combate ao ebola na África.
Em finais de 2014, o Grupo de Esposas de Embaixadores Africanos (GAAW, na sigla em inglês) organizou um projeto, através da embaixada de Angola em Moscou, para arrecadar mais verbas para este fim.