Staffan de Mistura disse que "conta, neste processo, com a total cooperação das partes sírias envolvidas" e acrescenta que "os desenvolvimentos no terreno não devem atrapalhar" o processo.
Na última quinta-feira (24), o governo sírio afirmou que está "pronto para participar" das negociações sobre a Síria, sob a égide das Nações Unidas, no fim de janeiro, mas condicionou sua participação ao acesso prévio à "lista da delegação da oposição" que estará na mesa das negociações.
Além das negociações entre a oposição e o governo sírio e de um cessar-fogo, o texto aprovado prevê a criação de um governo de transição no prazo de seis meses e a realização de eleições dentro de ano e meio.
A Síria tem estado em guerra civil desde 2011, com o governo do país lutando contra um número de fações da oposição, bem como contra grupos islâmicos radicais, incluindo o Daesh — proibido na Rússia – e a Frente al-Nusra.
Os Estados Unidos, ao lado de outras nações ocidentais, se pronunciavam várias vezes que querem que Bashar Assad seja afastado do poder. Moscou considera Assad como autoridade legítima no país.