Pequim quer Filipinas fora das ilhas no Mar do Sul da China

© REUTERS / REUTERS/Ritchie A. Tongo/Pool/FilesNavio de guerra filipino Sierra Madre que funciona como posto avançado do país para sua reivindicação a banco de areia no Mar do Sul da China reclamado por outras nações.
Navio de guerra filipino Sierra Madre que funciona como posto avançado do país para sua reivindicação a banco de areia no Mar do Sul da China reclamado por outras nações. - Sputnik Brasil
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A China pediu na segunda-feira (28) às Filipinas para retirar as suas tropas das ilhas "ocupadas ilegalmente" no Mar do Sul da China.

No sábado (26), cerca de cinquenta ativistas das Filipinas desembarcaram na ilha de Titu, controlada pelas Filipinas, que faz parte do arquipélago Spratly, em sinal de protesto contra a política de Pequim na região.

"Pedimos mais uma vez às Filipinas para retirar as suas tropas e instalações das ilhas ocupadas ilegalmente e se abster de fazer qualquer coisa que possa prejudicar a paz e a estabilidade regionais e também as relações entre os nossos dois países", disse o porta-voz do Ministério do Exterior, Lu Kang, em Pequim na segunda-feira.

Em janeiro de 2013 as Filipinas pediram ao Tribunal Arbitral da ONU para esclarecer os direitos marítimos da China sobre o Mar da China Meridional.

No entanto, a China afirma que "nunca aceitará tentativas unilaterais de pedir a uma terceira parte para resolver as disputas".

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Em 2017 China deve terminar militarização das ilhas artificiais
A China reiterou depois a sua oposição relativamente à arbitragem e se ofereceu para abrir negociações bilaterais para resolver a disputa marítima, o que as Filipinas rejeitaram.

O Tribunal Permanente de Arbitragem rejeitou a alegação de Pequim de que as disputas eram sobre a soberania territorial e disse que seriam realizadas audiências adicionais para decidir o mérito dos argumentos das Filipinas.

A China boicotou o processo e rejeita a autoridade do Tribunal no caso. Pequim reclama a soberania sobre quase todo o Mar do Sul da China, descartando as reivindicações do Vietnã, Filipinas, Taiwan, Malásia e Brunei.

No final de 2013, a China começou a construir uma série de ilhas artificiais no arquipélago Spratly, no Mar do Sul da China.

Os países da região o veem como uma tentativa de assegurar o controle de Pequim sobre uma região perto do estratégico Estreito de Malaca, por onde passam quase 60 por cento do comércio exterior da China e até 80 por cento do seu petróleo importado.

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