No sábado (26), cerca de cinquenta ativistas das Filipinas desembarcaram na ilha de Titu, controlada pelas Filipinas, que faz parte do arquipélago Spratly, em sinal de protesto contra a política de Pequim na região.
"Pedimos mais uma vez às Filipinas para retirar as suas tropas e instalações das ilhas ocupadas ilegalmente e se abster de fazer qualquer coisa que possa prejudicar a paz e a estabilidade regionais e também as relações entre os nossos dois países", disse o porta-voz do Ministério do Exterior, Lu Kang, em Pequim na segunda-feira.
Em janeiro de 2013 as Filipinas pediram ao Tribunal Arbitral da ONU para esclarecer os direitos marítimos da China sobre o Mar da China Meridional.
No entanto, a China afirma que "nunca aceitará tentativas unilaterais de pedir a uma terceira parte para resolver as disputas".
O Tribunal Permanente de Arbitragem rejeitou a alegação de Pequim de que as disputas eram sobre a soberania territorial e disse que seriam realizadas audiências adicionais para decidir o mérito dos argumentos das Filipinas.
A China boicotou o processo e rejeita a autoridade do Tribunal no caso. Pequim reclama a soberania sobre quase todo o Mar do Sul da China, descartando as reivindicações do Vietnã, Filipinas, Taiwan, Malásia e Brunei.
No final de 2013, a China começou a construir uma série de ilhas artificiais no arquipélago Spratly, no Mar do Sul da China.
Os países da região o veem como uma tentativa de assegurar o controle de Pequim sobre uma região perto do estratégico Estreito de Malaca, por onde passam quase 60 por cento do comércio exterior da China e até 80 por cento do seu petróleo importado.