O relatório afirma que, desde 2005, foram mortos 787 jornalistas. Em 2015 dois terços dos assassínios de jornalistas aconteceram em países não envolvidos em conflitos.
Os países mais perigosos para trabalhar como jornalista são a Síria e o Iraque. O Comitê para a Proteção de Jornalistas afirmou na terça-feira (29) que grupos radicais como o al-Qaeda e o Daesh são responsáveis por 40% de mortes de jornalistas neste ano (28 pessoas). Nove deles foram mortos em França, o que fez com que este país se visse entre os mais perigosos para esta profissão, segundo os dados do comitê.
Há que lembrar que a al-Qaeda se responsabilizou por mortes de oito jornalistas do jornal satírico francês Charlie Hebdo. No domingo da semana passada (29), o Daesh matou o destacado jornalista sírio Naji Jerf na Turquia, conhecido pelos documentários sobre as atrocidades do grupo terrorista. Em Outubro, o mesmo grupo radical assassinou dois outros jornalistas sírios que haviam fugido para a Turquia. Estes são somente alguns dos exemplos.
A Repórteres Sem Fronteiras afirma que outros países perigosos para os jornalistas são o Iêmen, Sudão do Sul, a Índia, o México e Filipinas. Segundo os dados da organização, agora nos vários países pelo menos 54 jornalistas estão detidos como reféns e mais 154 estão na prisão.