As novas medidas de retaliação, planejadas pelo ministério das finanças dos EUA, podem atingir dezenas de empresas e de pessoas físicas do Irã, de Hong Kong, e dos Emirados Árabes Unidos, supostamente envolvidas no programa de mísseis balísticos iraniano.
Segundo informou ao Wall Streer Journal um dos seus interlocutores, o acordo celebrado com o Irã não impede o ministério das finanças de incluir na “lista negra” organização iranianas suspeitas de desenvolvimento de mísseis, de apoio ao terrorismo internacional e de violação dos direitos humanos. Ou seja, as atividades do governo norte-americano não seriam no sentido de minar o acordo sobre o programa nuclear de Teerã.
Lembramos que, em 14 de julho, Teerã e o sexteto formado por Rússia, EUA, Reino Unido, Alemanha, França e China alcançaram um acordo abrangente que prevê algumas restrições ao programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções impostas pelo Ocidente. O presidente do Irã, Hassan Rouhani, declarou, em 16 de dezembro, esperar pela retirada das sanções em janeiro de 2016.