O advogado-geral argumenta ainda que não há consenso nem mesmo entre os partidos da oposição sobre a saída de Dilma e que um eventual impeachment da presidenta sem "unidade" poderia criar uma "fratura" institucional do País.
"Um país que sofra um processo de cassação sem uma unidade é um país que se fratura, e essa é uma fratura política muito pesada, muito forte, muito complicada. Por isso que eu acho que esse processo de cassação não tem fôlego para sobreviver. Porque a sustentação dele é só política, não é jurídica", afirmou Adams à agência Estado.
Para ele, o governo não pode descuidar da articulação política em janeiro, mas deve aproveitar o recesso parlamentar para concentrar seus esforços na formulação de medidas para ajudar o País a superar a crise econômica.