Explosões na cidade síria de Qamishli deixam mais de dez mortos

© Sputnik / StringerLocal do atentado no centro de Homs, Síria, 28 de dezembro de 2015
Local do atentado no centro de Homs, Síria, 28 de dezembro de 2015 - Sputnik Brasil
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Três explosões ocorreram na cidade síria do nordeste de Qamishli, na fronteira com a Turquia, matando pelo menos 13 pessoas e ferindo dezenas de outros, disse uma fonte na milícia assíria à agência RIA Novosti.

Ações militares perto de Damasco. Foto de arquivo. - Sputnik Brasil
Explosão ocorre perto da Universidade Estatal de Damasco. Há vítimas
Pelo menos 10 pessoas foram mortas e pelo menos 18 ficaram feridas quando duas bombas explodiram em dois restaurantes na cidade, em um bairro de cristãos assírios, de acordo com a fonte. As explosões individuais foram seguidas por uma terceira explosão que trouxe mais vítimas.

"As bombas explodiram nos restaurantes Gabriel e Miami. Depois a primeira, tirámos fora nada menos de dez corpos e 18 feridos. Não sabemos ainda o que está acontecendo no segundo restaurante, mas existem dezenas das vítimas", disse a fonte, acrescentando que "uma explosão ocorreu em mais um restaurante", perto do local das duas primeiras explosões.

Atualmente, não há informações sobre vítimas da terceira explosão.

De acordo com o canal televisivo al-Mayadeen, mais um dispositivo explosivo foi encontrado não muito longe do local das explosões.

A mídia local relata que os ataques foram realizados por homens-bomba.

A existência dos cristãos assírios continua em perigo na Síria, onde o Daesh, grupo terrorista também conhecido como “Estado Islâmico”, tem sido ativo.

No final de fevereiro, os militantes do Daesh tomaram o controle de mais de 33 aldeias cristãs no nordeste sírio, na província de al-Hasakah, destruindo igrejas antigas e sequestrando centenas de assírios. Alguns deles foram libertados em troca de pagamentos de resgate.

O grupo terrorista ocupou vastas áreas na Síria e no Iraque e se tornou notório por suas graves violações dos direitos humanos, tais como decapitações públicas. O grupo, proibido em uma série de países, incluindo a Rússia, forçou milhares de pessoas, principalmente as minorias religiosas, a fugir de suas casas.

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