O Ministro Wagner diz no Twitter que o Governo está confiante de que o processo de impeachment não vai seguir adiante: “Eu, Dilma Rousseff e todo o Governo estamos confiantes de que o processo de impeachment não sobreviverá aos primeiros testes na Câmara.”
Assim como disse na entrevista à “Folha de S. Paulo”, Wagner também escreveu que o Governo vai conseguir cerca de 250 votos para barrar o processo, e não só a cota mínima de 171 votos, pois a questão do impeachment não tem fundamento jurídico para seguir em frente.
“Vamos obter muito mais dos que os 171 votos necessários para barrá-lo [o processo] pq esse processo não tem fundamentação jurídica para seguir em frente.”
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, “a decisão do Supremo Tribunal Federal de anular as manobras do presidente da Câmara acabou com a banalização e a tentativa de uso político do impeachment”.
Jaques Wagner ressaltou ainda que o Governo tem consciência de que alguns erros foram cometidos e das dificuldades a vencer na economia.
Na entrevista ao jornal paulista, o ministro-chefe da Casa Civil reconheceu que 2015 foi um ano difícil, mas não um ano perdido. Disse também não ter conseguido compactar a base de sustentação do Governo no Congresso, e explicou que a crise econômica mundial repercutiu muito no Brasil, bem como repercutiram os ajustes que o Governo precisa fazer no começo do ano por causa das medidas de 2013 e 2014.
Na avaliação do ministro, o comportamento da oposição durante 2015 foi também responsável pelo resultado negativo do Brasil. Para Jaques Wagner, “o erro é muito mais da oposição, que fez uma agenda do impeachment-tapetão”.
Sobre a atual impopularidade da Presidenta Dilma Rousseff, o ministro disse que é consequência das medidas que o Governo tomou em 2013 e 2014, mas enfatizou no Twitter que “impopularidade não é crime. É um defeito, um problema que o Governo vai seguir trabalhando para resolver”.
Quanto às expectativas para 2016, Jaques Wagner explica que a grande tarefa é a retomada da economia brasileira, e que para um Governo de unidade nacional será preciso discutir as reformas política e da Previdência.