Protest at Lucknow (India) under the guidance of Maulana @kalbejawad over the unjust execution of Sheikh #Nimr pic.twitter.com/EqqLt9zSQP
— Zeeshan Haider Rizvi (@xeeshan313) 4 janeiro 2016
Segundo um correspondente Sputnik na capital indiana, a polícia está usando canhões d’água para dispersar a multidão.
Photos | India, Pakistan, Turkey.. Every free soul is demanding justice for Ayatollah #Nimr #SaudiTerror #NimrAlNimr pic.twitter.com/l33J2dIszr
— Ahlulbayt TV (@AhlulbaytTV) 3 janeiro 2016
A execução de al-Nimr, crítico da monarquia saudita, foi anunciada por Riad no sábado (2), juntamente com a de outras 46 pessoas condenadas por terrorismo. A medida provocou protestos no Irã, onde manifestantes atacaram a embaixada saudita em Teerã e o consulado do reino na cidade de Mashhad, bem como em diversos outros países da região.
Hundreds of protestors in #Baghdad call for the #KSA embassy in #Iraq to be expelled because of the #Nimr execution. pic.twitter.com/WtIGsq1zMZ
— Al-Masdar News (@TheArabSource) 4 janeiro 2016
Além disso, organizações muçulmanas organizaram demonstrações de repúdio em outras cidades fora do Oriente Médio, entre elas Londres e Nova York.
British Pakistanis protest outside Saudi embassy #London 4 the 2nd day against the execution of #Nimr #NimrMartyred pic.twitter.com/bD5daMgAwB
— Murtaza Ali Shah (@MurtazaGeoNews) 3 janeiro 2016
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, emitiu um comunicado sobre as 47 execuções perpetradas pela Arábia Saudita, reiterando a “forte oposição da União Europeia ao uso da pena de morte em todas as circunstâncias, e em particular nos casos de execuções em massa”.
“O caso específico de Sheikh Nimr al-Nimr levanta sérias preocupações sobre a liberdade de expressão e o respeito aos direitos civis e políticos fundamentais, que devem ser salvaguardados em todos os casos, inclusive no âmbito da luta contra o terrorismo. Este caso tem também o potencial de inflamar ainda mais as tensões sectárias que já trazem tanto dano a toda a região, com consequências perigosas”, advertiu a nota de Bruxelas.