"Nós temos que evitar que a Autoridade Palestina entre em colapso, mas ao mesmo tempo temos de nos preparar para o caso de que isso aconteça", disse Netanyahu em reunião com seu gabinete de segurança na segunda-feira (4).
O jornal de Tel Aviv informou que nos últimos 10 dias, o gabinete de segurança, que é composto pelos principais ministros do governo, realizou duas reuniões extraordinárias para estudar o possível colapso da Autoridade Palestina, à luz da paralisia do processo diplomático, da atual intifada, da crise econômica na Cisjordânia e da crise política no seio da liderança palestina.
Segundo o Haaretz, a paralisia do processo de paz põe em sérios apuros o presidente palestino, Mahmoud Abbas, que se mantém no cargo de maneira artificial devido ao apoio que recebe do exército israelense.
A impopularidade de Abbas é grande entre os palestinos devido a sua política de repressão severa, bem como porque se avalia que ele não conseguiu obter nada de Israel por meios pacíficos durante os 11 anos em que esteve no comando da Autoridade Palestina.