Segundo o chanceler iraquiano, o mundo deve entender que o Irã não é a favor de hostilidades e quer preservar as relações pacíficas.
O representante oficial do Ministério das Relações Exteriores do Iraque, Ahmed Jamal, disse que o ministro planeja visitar vários países árabes para elaborar as condições de resolução da crise.
No domingo (3) a Arábia Saudita rompeu as relações diplomáticas com o Irã por causa da sua “intervenção aberta nos assuntos domésticos do reino, ações inimigas na região e ataque contra a embaixada do reino em Teerã e consulado em Mashhad”.
Naquele dia, uma multidão indignada invadiu a embaixada saudita em Teerã, incendiando o edifício antes de ser expulsa. Teerã prometeu fazer tudo o que estiver ao seu alcance para encontrar os responsáveis e levá-los à justiça.
As raízes do conflito são a execução do proeminente clérigo xiita Sheikh Nimr al-Nimr, condenado por terrorismo e executado na Arábia Saudita.
Depois da Arábia Saudita, o Bahrein e o Kuwait anunciaram igualmente a ruptura das relações diplomáticas com o Irã.