Nova realidade: Rússia e China desafiam supremacia naval dos EUA

© Sputnik / Igor Zarembo / Acessar o banco de imagensEnsaio para a parada do dia da Marinha da Rússia em Baltiysk. A Frota do Báltico.
Ensaio para a parada do dia da Marinha da Rússia em Baltiysk. A Frota do Báltico. - Sputnik Brasil
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A Rússia e China têm alcançado notável sucesso em seus esforços para desenvolver as suas marinhas, o que representa um desafio à supremacia naval dos Estados Unidos num momento em que a Marinha dos EUA está tentando se adaptar às mudanças da segurança internacional. Quem afirma é o chefe de Operações Navais dos EUA, almirante John Richardson.

"Pela primeira vez em 25 anos, os Estados Unidos estão enfrentando um retorno à concorrência de grande potência. A Rússia e a China têm avançado as suas capacidades militares para agir como potências globais", afirmou em um relatório intitulado "Projeto para a Manutenção da Superioridade Marítima". 

Da esquerda para a direita: corveta Steregushchy, contratorpedeiro Nastoichivy e fragata Admiral Gorshkov estão ancorados na base da frota russa em Baltiysk na região de Kaliningrado, na Rússia. 19 de julho de 2015. - Sputnik Brasil
Relatório do Pentágono mostra preocupação com Marinha russa
Ambos os países possuem um "crescente arsenal de capacidades de combate", projetado para explorar "vulnerabilidades" da Marinha dos EUA e "alavancar os sistemas marítimos, tecnológicos e de informação", observa o documento.

"A Marinha russa está operando com uma frequência e em áreas não observados há quase duas décadas, e o exército chinês está ampliando seu alcance em todo o mundo", acrescentou o relatório.

O documento, divulgado na última terça-feira (5), também mencionou outros atores, que estão tentando adquirir "tecnologia avançada, incluindo as tecnologias militares que antes eram de domínio exclusivo das grandes potências". Richardson citou a Coreia do Norte, "mísseis avançados outras capacidades convencionais do Irã”, bem como organizações terroristas internacionais como uma ameaça para os EUA.


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