“<…> a Arábia Saudita não pode ser comparada com o Irã, que é mais populoso e tem um maior território. O fim de sanções ocidentais ainda estimula mais o poderio do Irã”, afirma a empresa de inteligência norte-americana Stratfor.
Além disso, o reino possui um exército de somente 230 mil soldados, enquanto o Irã tem mais de 520 mil soldados ao serviço.
Riad tentou superar esta desvantagem criando uma rede de aliados através da cooperação económica e militar com outros países sunitas da região.
"A Arábia Saudita criou uma coalizão militar regional de 34 países que exclui o Irã e os seus aliados – o Iraque e a Síria, sublinha a empresa de inteligência norte-americana. A coalizão apoia os interesses dos sunitas em todos os locais de combate entre xiitas e sunitas, ou seja na Síria, Iraque, Iêmen e Líbano".
Segundo a Stratfor, a execução se tornou um sinal para o Irã de que Riad está pronto a tomar medidas extraordinárias para se opor à influência iraniana.
Ao mesmo tempo, a Arábia Saudita continuará a desenvolver a aliança árabe sunita no Oriente Médio para reduzir a influência do Irã e terá ainda de pacificar a comunidade xiita no seu território. O fracasso neste objetivo agravará mais as tensões sectárias no país, afirmou a Stratfor.