O embaixador brasileiro na Coreia do Norte, Roberto Colin, explicou que o teste com bomba de hidrogênio realizado por Pyongyang há dois dias teve como objetivos principais pressionar os EUA para que negociem um acordo de paz e para mostrar ao mundo que o país tem condições de se defender de possíveis ataques estrangeiros, segundo teria revelado um diplomata coreano em encontro com ele.
"Eles dizem que não tinham outra escolha, porque não há quem possa defender o país de uma eventual agressão norte-americana. É isso que frisaram bem: 'ninguém nos protege'", disse Colin, citado pela imprensa brasileira.
Assim como Japão e Estados Unidos, diversos países, incluindo Brasil, Rússia e China, condenaram o teste norte-coreano da última quarta-feira, denunciando-o como uma violação do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.