A medida, transformada em lei no dia 7 de janeiro, dá ao ministro do Tesouro poder para apontar executivos que podem controlar TVs e rádio públicas e demitir as atuais gerências de tais veículos. A lei foi assinada apesar de grande oposição de líderes da União Europeia e defensores da liberdade de imprensa.
Os protestos acontecem em 19 cidades polonesas, assim como em Praga, Londres e Estocolmo, relatou o jornal Gazeta Wyborcza. As manifestações na Polônia foram organizados pela ONG Comitê pela Defesa da Democracia.
O partido conservador Lei e Justiça (PiS) da Polônia venceu as eleições de outubro após ficar fora do poder por quase uma década. Sua plataforma prometia maiores salários e apego aos valores tradicionais católicos. No fim de dezembro, o governo introduziu um conjunto de medidas para fortalecer seu controle sobre a imprensa local. A lei tinha como objetivo estabelecer um sistema de mídia nacional.
A Federação Internacional dos Jornalistas e suas sete organizações parceiras com o Conselho Europeu sobre sua Plataforma Online para a promoção do jornalismo e a segurança dos jornalistas protocolaram um protesto ao secretário geral do Conselho Europeu, Thorbjonr Jagland, contra a nova lei.