Oficiais do setor de Defesa dos EUA alegam que a medida tem como objetivo evitar que hackers acessem dados sobre novos projetos como o bombardeiro de longo alcance. Analistas acreditam que a medida adiciona custos sem criar garantias reais de segurança.
“Em geral, o departamento está adotando uma postura que tenta fazer mais para proteger nossa informação”, afirmou o chefe de aquisições do Pentágono, Frank Kendall, ao Defense News.
A política foi usada para o novo bombardeiro de longo alcance. Assim, não se revela nada sobre peças, fabricantes ou os custos do projeto, o que torna mais difícil o acompanhamento.
Outra questão para os fabricantes do setor de Defesa é o requerimento necessário para que seus funcionários sejam autorizados a ter acesso a dados confidenciais, um processo demorado e caro até para grandes empresas.
Segundo o Defense News, a indústria militar chinesa revelou recentemente o “JF-31, uma cópia clara do F-35”. Fabricantes americanos como a Lockheed Martin alegam já terem sido hackeados no passado.