“Pouco depois de o acordo nuclear interino ter sido assinado em novembro de 2013, a Arábia Saudita começou a desviar os seus recursos para que o acordo fracassasse, com receio de que a sua hostilidade artificial para com o Irã tivesse que terminar.
Segundo o ministro, Riad teme que, assim que a comunidade internacional deixe de considerar o programa nuclear iraniano como uma ameaça, prestará atenção ao fato de que a Arábia Saudita financia o terrorismo.
“A estratégia saudita de minar o acordo nuclear e preservar ou ainda agravar as tenções na região tem três componentes – exercer pressão sobre o Ocidente, promover a instabilidade regional travando uma guerra no Iêmen e financiando extremismo, e provocar o Irã”, disse Zarif.
Em 6 de janeiro, o Sheikh Nimr e outros 46 prisioneiros foram executados por Riad sob a acusação de terrorismo, desencadeando uma onda de revoltas em diversas partes do Oriente Médio, com destaque para o Irã. Participantes de protestos irromperam na embaixada da Arábia Saudita no Irã, o que resultou em rompimento das relações diplomáticas com o Irã pela Arábia Saudita.