O conflito entre sunitas e xiitas ecoou por todo o Oriente Médio e no mundo muçulmano, o que complica os esforços para resolver os conflitos na Síria e no Iêmen.
O vice-ministro das Relações Exteriores chinês, Zhang Ming, reuniu na semana passada com altos funcionários sauditas e iranianos durante as visitas de dois dias a estes países, comunicou o Ministério das Relações Exteriores da China no seu site oficial na segunda-feira (11).
Na Arábia Saudita, ele expressou a sua esperança de se observar a calma e moderação por todas as partes envolvidas, a resolução das divergências através do diálogo, de maneira a aliviar a tensão, disse o comunicado.
No Irã, ele repetiu o mesmo apelo à calma, afirmando que espera que todas as partes trabalhem em conjunto para salvaguardar a paz e a estabilidade regional.
A China depende do Oriente Médio no que se refere ao petróleo, mas até recentemente preferia abster-se da diplomacia regional. Nos últimos tempos se tornou mais ativa, especialmente na crise síria.