A comandante da subdivisão feminina, Servin Rojava, contou à Sputnik como é feito o combate aos jihadistas e qual a estratégia das ações militares.
Servin Rojava explicou que, embora o batalhão fosse oficialmente criado em 4 de abril de 2013, elas participaram das ações militares já desde 2012, nomeadamente, nas cidades de Afrin e Ras al-Ayn.
“A YPJ foi criada para defender não só as mulheres curdas, mas também árabes, turcomenas e assírias. Sem uma defesa eficaz a vida genuína da sociedade é impossível. As armas e ações militares nunca foram um objetivo para nós, é somente um método de estar em segurança. Somos a favor de métodos políticos da resolução do conflito”, frisou a comandante.
Servin Rojava referiu que nas fileiras da YPJ há cidadãs estrangeiras, que às vezes morrem em combate.
“As YPJ não são uma formação militar, são forças de defesa. Ensinamos táticas de defesa, esta é a linha principal da nossa atividade”, sublinhou a chefe da subdivisão.
A Síria se encontra mergulhada em uma sangrenta guerra civil desde o início de 2011, com as forças fiéis ao governo tendo que combater uma série de fações e grupos extremistas de oposição, com destaque para os jihadistas do Daesh (EI) e da Frente Al-Nusra. Diversos Estados estrangeiros vêm tentando estabelecer um canal de diálogo entre o governo do presidente Bashar Assad e alguns setores da oposição, de forma a encontrar um caminho para a estabilização política no território nacional.