A Saipem italiana, a Technip francesa, a Allseas suíça e a Royal IHC holandesa são as empresas que aspiram a participar da construção do gasoduto de 2,5 mil km que fornecerá gás natural russo aos consumidores europeus.
Entre as quatro empresas, a Royal IHC é a única que não tem experiência de participar de grandes projetos russos.
A Technip, em conjunto com a JGC japonesa, é o principal empreiteiro do projeto Yamal, da empresa NOVATECH.
A Allseas foi contratada para construir a parte submarina do gasoduto South Stream (Corrente do Sul) de 900 km, que agora está cancelado, e a parte do gasoduto Turkish Stream (Corrente Turca) que também foi cancelado.
A Saipem foi contratada pela Gazprom para construir a primeira parte do gasoduto Nord Stream.
Em 20 de dezembro, o vice-chanceler alemão Sigmar Gabriel disse que Berlim queria que o Nord Stream seja construído porque isso trará ganhos económicos à França e outros países da UE. A condição é que a UE levante as sanções contra a Rússia que, por seu turno, assegurará a segurança energética da Europa de Leste.
Em setembro de 2015, a Gazprom assinou um acordo com as cinco maiores empresas energéticas europeias, entre as quais a Royal Dutch Shell e a E.ON, sobre a sua participação do projeto de construção de mais duas linhas do gasoduto submarino através do Mar Báltico, para fornecer 55 bilhões de metros cúbicos de gás russo à Alemanha.
Cada um dos cinco parceiros estrangeiros ficou com 10% no projeto, enquanto a Gazprom tem os restantes 50%.