Colômbia tem dia de protesto nacional contra venda da estatal Isagen

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Um grupo de organizações políticas, sindicais e da sociedade civil realiza nesta quarta-feira (13) um protesto nacional na Colômbia contra a venda da Isagen, empresa estatal que responde por um quinto da geração de eletricidade na nação sul-americana.

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A marcha principal acontece agora em frente aos escritórios da Bolsa de Valores em Bogotá, onde milhares de pessoas carregam faixas e cartazes pedindo a defesa do patrimônio nacional.

A CUT-Colômbia foi a primeira organização a convocar a jornada e está sendo apoiada pelos partidos Aliança Verde e Polo Democrático Alternativo, bem como pela Rede para a Justiça Tributária e pelo Comitê de Cidadãos para a Defesa do Público.

​O presidente da CUT-Colômbia, Luis Alejandro Pedraza, citado pela rede TeleSur, disse que os manifestantes rejeitam a posição do governo colombiano "que a todo o custo pretende entregar esta empresa à única aspirante, [o fundo de investimento canadense] Brookfield [Asset Management]".

Em sua opinião, o governo não está interessado em satisfazer as necessidades energéticas dos colombianos, nem a proteção do meio ambiente nem o desenvolvimento do país.

​Por esta razão, a CUT-Colômbia insta todos os setores sociais a evitar o que consideram "uma perda de soberania energética" e uma entrega dos recursos naturais a atores estrangeiros.

"A CUT apela a todas as organizações sindicais, sociais e políticas e à cidadania em geral a fazer um esforço para que esta venda não se concretize, porque isso implicaria um sério detrimento patrimonial, uma perda da soberania energética e uma continuação da entrega de recursos naturais importantíssimos à voracidade do capital estrangeiro", disse a organização em comunicado.

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