"Não temos relações diplomáticas com esse país, e eu não vejo perspectivas para isso a curto prazo" – declarou Kirby.
Ele destacou que Washington não tem comentado este assunto, e que, no momento, seu único interesse é o de evitar com que o Irã se torne um país com acesso a armas nucleares.
Em 14 de julho do ano passado o Irã e o grupo 5+1 (Rússia, EUA, França, Reino Unido, China e Alemanha) atingiram um acordo histórico sobre a resolução do problema de muitos anos em relação ao programa nuclear iraniano. As negociações prolongadas acabaram com a aprovação de um plano de ação universal que permitirá levantar todas as sanções econômicas e financeiras introduzidas pelo Conselho de Segurança da ONU, EUA e União Europeia contra o Irã, em troca de assegurar o caráter pacífico do programa nuclear daquele país.
O acordo prevê reduzir as reservas de urânio enriquecido do Irã até 300 kg e exportar o resto para outros países inclusive a Rússia.
Recentemente, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, disse que a data do levantamento das sanções contra o Irã ainda não está determinada, mas isso pode acontecer em breve.