Segundo as avaliações de especialistas da missão e do escritório, 3,5 mil pessoas “são escravizadas pelo Daesh no momento atual”.
“A maioria daqueles retidos são mulheres e crianças, principalmente da comunidade yazidi, mas grande número [de cativos] são representantes de outras minorias étnicas e religiosas”, diz-se no comunicado.
“A violência de que sofrem os civis no Iraque é horrível. O chamado Estado Islâmico (nome alternativo do Daesh) continua a cometer atos violentos e abusos sistemáticos dos direitos humanos internacionais e do direito humanitário. Estes atos em alguns casos são crimes de guerra, crimes contra humanidade, e possivelmente genocídio”, sublinha o comunicado.
Não há uma frente única de luta contra o Daesh. O grupo terrorista é combatido por forças governamentais sírias e iraquianas, pela coalizão internacional liderada pelos EUA, pelos curdos, a milícia libanesa e os xiitas iraquianos.
Desde 30 de setembro de 2015, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, a Rússia também realiza uma operação área contra os grupos terroristas na Síria.