Na opinião do ministro, a Alemanha não pode mais mostrar a sua "face amigável" e, se o número de imigrantes não diminuir, o país será obrigado a "agir por conta própria".
"É a minha recomendação pertinaz: devemos nos preparar para o fato de que não conseguiremos evitar o fechamento das fronteiras" – declarou Dobrindt.
Ele disse ainda não concordar com a opinião de Merkel de que tal medida ameaçaria o projeto europeu. "Pelo contrário. Se não fecharmos as fronterias e continuarmos do jeito que está, a Europa ficará de joelhos" – explicou.
Na Alemanha, Dobrindt representa partido União Social Cristã (CSU), forte aliado ao partido no poder de Merkel União Democrata Cristã (CDU). Apesar disso, recentemente, o líder do CSU, primeiro-ministro da Baviera primeiro-ministro Horst Seehofer ameaçou processar a chanceler caso o controle das fronteiras não fosse restabelecido.