Quando, em um centro para meninos refugiados, foi perdida uma chave importante, um representante da administração local ameaçou as crianças de as enviar para o norte do país, para a região de Norrland, que está agora em noite polar (seis meses sem luz do sol), informou o portal Dagens Nyheter. Atualmente, a situação está sendo investigada pelo serviço de direitos humanos do Parlamento sueco, chamado de Justitieombudsmannen.
A mulher informou que um representante da administração de Tjorn ameaçou as crianças de que podiam ser privadas das festividades de Natal e, se não estavam satisfeitas, seriam enviadas para Norrland.
Depois de dizer isso, o funcionário público mostrou aos meninos do centro o mapa de Norrland e anunciou que, acima do Círculo Polar, eles não teriam luz solar durante seis meses.
A mentora, indignada, dirigiu a sua queixa ao provedor, que reprovou tal punição das crianças.
Quando os jornalistas de Dagens Nyheter ligaram ao funcionário público, ele apresentou uma versão diferente dos acontecimentos. De acordo com ele, só explicou às crianças que a vida na ilha é voluntária e que, se eles não estão contentes com as condições de vida, podem ser transferidos para um outro centro para refugiados, que tem lugares livres.
Ele admitiu que tinha mostrado o mapa de Norrland e a cidade de Kalix, além de proferir um pequeno discurso sobre a noite polar, mas segundo o provedor, só foi um tipo de lição de geografia da Suécia, sem quaisquer ameaças.
Feeling a little bit homesick today even if it's —30 ❄ beautiful! #norrland #skellefteå #thenorth pic.twitter.com/VPJmfBAgU2
— Anna Lidman (@A_Lidman) 8 января 2016
Cabe mencionar que, ao contrário do tempo que faz agora em Kalix, a ilha de Tjorn tem condições muito favoráveis e a população triplica mesmo durante o verão, especialmente durante a regata Tjorn Runt.