Analista: Europa e Rússia pertencem a uma única civilização

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Na recente publicação de um site analítico, o autor analisa a evolução dos desafios mundiais e partilha a sua opinião relativamente ao futuro político-social da Europa e ao papel da Rússia na situação atual.

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Recordando o início do século XX, o analista italiano Francesco Alberoni, citado pelo site What They Say About USA, diz que já nessa época em muitos países islâmicos estavam crescendo sentimentos contra o Ocidente. Ao mesmo tempo, ninguém estudou o assunto seriamente. 

Mas a opinião do analista sobre a necessidade de o Ocidente se preparar para combater o islamismo, da mesma forma que antes o mundo teve que combater o comunismo, o fascismo e nazismo, provocou muita confusão e não foi bem aceite.

"Os EUA começaram a luta contra Saddam Hussein, Kadhafi e agora Assad, só para perceber que os regimes seculares derrubados estão sendo substituídos por islamistas", diz-se no artigo.

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De acordo com o analista citado pelo site, os Estados Unidos tentaram lutar contra os islamistas com a ajuda de Estados árabes, mas acabaram por fornecer dinheiro e armas aos jihadistas.

E agora o movimento islamista já se estendeu ao Afeganistão, Iraque, Síria e Líbia, além da Turquia, Indonésia e África. Atualmente o terrorismo (ou, melhor, o islamismo radical) ameaça a Arábia Saudita, ao mesmo tempo chegando pouco a pouco à Europa. O artigo explica a atual situação desta forma:

"A Europa sempre satisfez todas as fantasias dos EUA e, mesmo após o colapso da União Soviética, Washington continuou a Guerra Fria contra Moscou, provocando a ameaça de expansão da OTAN, introduzindo sanções em relação à Crimeia, e mesmo separando a Rússia da Europa – que sempre foi parte desta, cultural e politicamente".

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Assim, o analista sublinha que os Estados Unidos não só falharam em prever a ameaça do islamismo radical, como também se afastaram do país que obviamente poderia ser o seu aliado na luta contra o terrorismo.

E a saída possível desta situação, de acordo com Francesco Alberoni, é a mudança da atmosfera destrutiva em relação à Rússia, além de recordar que todos nós [russos e europeus] pertencemos a uma única civilização.

"Podemos por fim à Guerra Fria, criar uma frente única ocidental de amizade e confiança", diz ele.

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