História repete-se: general chama Rússia de ‘ameaça para os EUA’

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O progresso hesitante alcançado na luta contra o Daesh, aparentemente, não é suficiente para fazer os altos responsáveis da América mudar suas posturas quando se trata da avaliação das ameaças: o chefe do Estado-Maior norte-americano, general Mark Milley, voltou a afirmar que a Rússia ainda está no topo da lista das ameaças para os Estados Unidos.

"A Rússia representa o único papel na terra… que é, literalmente, uma ameaça existencial para os Estados Unidos", disse Milley aos participantes de um encontro da Associação do Instituto de Guerra Terrestre do Exército dos EUA na quinta-feira (22). 

Na visão de Milley, a Rússia é perigosa devido às suas capacidades militares nucleares, embora, em toda a História, as armas nucleares só tenham sido usadas duas vezes e não por Moscou.

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O general também acusou a Rússia de exibir um comportamento agressivo. Ele lembrou a guerra civil ucraniana atual, da qual o Ocidente culpa em grande parte a Rússia. Por seu lado, Moscou tem afirmado repetidamente que não é parte do conflito ucraniano e não representa ameaça para qualquer nação. Além disso, as autoridades russas e diplomatas fizeram todos os esforços para resolver a crise no país vizinho, no âmbito do processo de Minsk.

Milley mencionou o "investimento significativo" da Rússia nas suas Forças Armadas como outro fator que torna o país uma ameaça, listando várias grandes modernizações do exército russo, incluindo novos equipamentos militares (o tanque de guerra Armata), a reorganização estrutural e da composição das Forças Armadas.

Os desafios de segurança que os Estados Unidos enfrentam, de acordo com o general, poderão ser descritos usando a fórmula "4 + 1". As quatro grandes ameaças incluem a Rússia, China, Coreia do Norte e Irã, enquanto o "1" refere-se à luta "contínua" contra o terrorismo internacional.

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