"Agora presenta-se uma oportunidade única para a Rússia e a Europa de esquecer as discrepâncas e lutar juntos contra o EI [sigla de "Estado Islâmico", nome alternativo do grupo terrorista Daesh]", disse Kawczynski.
Para o deputado Kawczynski, Moscou, que "tem mais influência sobre [o presidente sírio, Bashar Assad]", poderia ser um bom aliado para o Reino Unido se esse país decidir lançar mão da sua "influência <…> nos sauditas".
"Um erro cometido por alguma das partes seria suficiente para que haja guerra", ressaltou o parlamentar, frisando também que a falta de cooperação entre a OTAN e a Rússia pode resultar na "extensão do califado".
Em meados de 2014, o líder do grupo terrorista Daesh (também conhecido como "Estado Islâmico"), Abu Bakr al-Baghdadi, proclamou, na cidade síria de Raqqa, um "califado mundial". Em 30 de setembro de 2015, após um ano de campanha militar da coalizão liderada pelos EUA, a Rússia lançou a sua campanha aérea na Síria, após um pedido de Damasco. O objetivo da campanha russa é combater os terroristas nesse país; as autoridades sublinham que a operação é legítima porque houve uma solicitação oficial.