De acordo com a Mineradora Samarco, cujas proprietárias são a Vale e a BHP Biliton, o vazamento da massa residual ocorreu dentro da área das barragens, entre Fundão e Santarém, sem haver um novo vazamento externo, e foi provocado pelas chuvas das últimas semanas.
Segundo nota da Mineradora, foi acionado de forma preventiva um plano de emergência, e os empregados que atuam próximo à área afetada foram orientados a deixar o local. A empresa informou ainda que não houve necessidade de acionamento de sirene por parte da empresa, e que as Defesas Civis de Mariana e Barra Longa foram informadas.
A nota ainda explica que o volume deslocado de rejeitos permanece entre as Barragens de Fundão e Santarém, dentro das áreas da Samarco. A mineradora reafirma ainda que as estruturas das Barragens de Germano e Santarém permanecem estáveis, com base no contínuo monitoramento.
A tragédia ambiental em Mariana, com o rompimento da Barragem de Fundão, aconteceu em 5 de novembro de 2015. Com a enxurrada de lama o Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, foi destruído. 17 pessoas morreram e duas pessoas ainda estão desaparecidas. A lama ainda atingiu cerca de 40 cidades entre Minas Gerais e o Espírito Santo.