“No âmbito do fortalecimento da posição dos EUA e aumento de tensões no Oriente Médio o Japão que não elaborou o curso da sua política energética após avaria na usina nuclear Fukushima deve dividir as importações de combustíveis mesmo agora quando os preços de petróleo bruto estão no fundo. No que se toca à diversificação de fornecimentos de combustíveis dos países que não fazem parte do oriente Médio, altas expetativas são ligadas com gás e petróleo de xisto dos EUA. Mas ao mesmo tempo tanto do ponto de vista político quanto econômico faz sentido o programa baseado em fornecimento de gás natural através de um gasoduto da Rússia que fica perto territorialmente, assim como exploração conjunta de jazidas”
“O Japão começou a importar produtos petrolíferos dos EUA, o que pode ajudar em neutralização de riscos. Porém, é difícil predizer os volumes [de extração] deste petróleo porque o preço de petróleo nos países do Oriente Médio é consideravelmente mais baixo do que o americano.
O petróleo russo é mais leve de que o petróleo dos países do Oriente Médio e dele podem ser extraídos mais produtos petrolíferos. Mesmo por isso e também considerando a vizinhança geográfica dos nosso países, os fornecimentos do petróleo da Rússia podem consideravelmente reduzir os riscos financeiros sob condição de que os preços do petróleo russo permaneçam bastante baixos. Do ponto de visto de garantia da segurança energética, seria melhora para o Japão, acho, aumentar as importações do petróleo russo e diversificar os fornecimentos dos mercados petrolíferos”.