Segundo os organizadores, o protesto tem como objetivo revelar ao mundo os crimes (entre eles a matança de civis e a destruição da infraestrutura nacional do Iêmen) que são cometidos pelos países que compõem a coalizão liderada pela Arábia Saudita contra os houthis, lançada em 26 de março de 2015.
De acordo com as últimas estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha saudita no Iêmen já deixou mais de 32.000 vítimas, entre mortos e feridos, sendo a maioria composta por civis.
Em seus bombardeios em solo iemenita, fortemente criticados regional e internacionalmente, as forças sauditas chegaram a usar armas proibidas, como bombas de fragmentação.
O Centro iemenita para os Direitos Humanos informou na quarta-feira (27) que aviões de combate sauditas já destruíram 988 escolas, 25 mesquitas e cerca de 40 monumentos históricos no Iêmen.