"Em junho vamos avaliar a implementação dos acordos de Minsk. Se o estado de implementação for satisfatório, então nós estaremos contentes de suspender as sanções, ou pelo menos reduzi-las", disse Gentiloni à imprensa italiana.
Em 2014, as relações entre a Rússia e o Ocidente deterioram-se por conta da reintegração da Crimeia à Rússia e o suposto envolvimento de Moscou na escalada da crise no sudeste ucraniano, o que Moscou negou repetidas vezes. A União Europeia, junto com os EUA e outros países, impôs severas rodadas de sanções contra os setores de energia, bancário e defesa da Rússia.
Regiões do leste ucraniano vêm sofrente uma grave crise humanitária, causada pela operação militar que Kiev lançou em abril de 2014 contra forças locais. Estas se recusaram a reconhecer o novo governo de Kiev que chegou ao poder em 2014 após um golpe de Estado. Em fevereiro de 2015, os líderes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França se reuniram na capital da Bielorrússia, Minsk, para buscar uma solução para a crise ucraniana. O acordo alcançado prevê um cessar-fogo, a retirada de armas da linha de contato no leste ucraniano e reformas constitucionais.